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11.Jun.16

História de Faro

Os vestígios da presença humana no concelho de Faro remontam ao Paleolítico e prolongam-se pela Idade do Bronze, ao que se seguiu a formação de Ossónoba e o seu desenvolvimento na época de ocupação romana, que a transformou num dos mais importantes centros urbanos da região.

 

Faro

 

O nome Ossónoba deriva da expressão fenícia Osson Êba (armazém no sepal) e reporta-se ao período de VIII a.C. Durante a ocupação árabe, Ossónoba prevaleceu, desaparecendo apenas no século IX, dando lugar a Santa Maria do Ocidente. Depois da conquista pelos portugueses, passou a chamar-se Santa Maria de Faaron ou Santa Maria de Faaram. O nome Faro surgiu apenas no século XVIII.

 

Desta cidade falaram Estrabão, Plínio, Pompónio Mela, Ptolomeu e muitos outros sábios antigos. A prova de que foi sede de bispado está no facto de vários bispos de Ossónoba surgirem presentes em vários concílios, desde o final do século III até meados do século VII.

 

D. Afonso III conquistou a praça em 1249, após renhidas lutas, que deram origem a numerosas lendas. Deste modo ficou completo o ciclo da Reconquista cristã na extremidade sudoeste da península.

 

Faro recebeu sempre grande proteção régia e, no século XVI, acabaria por ser escolhida para sede de bispado, em substituição de Silves. A partir desta época, deu-se a consolidação da Vila-Adentro e o progressivo crescimento da baixa e da ribeira.

 

No século XVII, intensificou-se o desenvolvimento das áreas de expansão da cidade e surgiram novas instituições religiosas. A Restauração e o clima de instabilidade que as guerras provocaram conduziram à construção de vários pontos de artilharia e à elevação de uma cerca murada que envolvia toda a cidade.

 

O final do século XVII foi um período de prosperidade económica. Surgiram dois novos templos importantes: a igreja dos Terceiros de S. Francisco e a de Nossa Senhora do Carmo. O bispo D. Francisco Gomes do Avelar teve, no século XVIII, um papel preponderante na renovação urbana da urbe, designadamente no Largo da Sé e na Praça da Rainha.

 

Nos finais do século XIX, a cidade conheceu um novo surto de desenvolvimento, em boa parte determinado pela chegada do caminho de ferro.