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18.Mai.16

História de Castro Daire

A ocupação humana do sítio da atual vila e das terras que constituem o concelho de Castro Daire remonta aos tempos pré-históricos, como o testemunham as antas ou dólmenes existentes nalgumas localidades. A própria toponímia remete para o período Megalítico: Antas (Covelo do Paiva), Antas Maiores e Antas Menores (Mezio) e Chãs das Antas (Montemuro). Também muito conhecidas são as mamoas da Senhora da Ouvida, na freguesia de Monteiras, e de Almofala.

 

Castro Daire

 

Da época castreja, a herança está patente nos topónimos Castro Daire (este nome indicia que também terá existido uma citânia no lugar da atual vila), Castro de Cabril e Castro da Maga.

 

Nas Portas de Montemuro são visíveis velhos muros, possivelmente do tempo da ocupação romana. No interior do recinto amuralhado castrejo ergue-se uma ermida, antigo local provável para cultos pagãos, que os muros escondem. Da época romana restam ainda os vestígios de uma via que atravessava o município no sentido norte-sul, bem como algumas inscrições em latim e achados ocasionais de cerâmica e de moedas. Refira-se também que a atual ponte Pedrinha, construída na segunda metade do século XIX, veio substituir uma outra que existia feita pelos romanos. A presença dos Mouros está também atestada por inúmeras lendas e topónimos.

 

A fundação do concelho remonta à formação da nacionalidade, a D. Afonso Henriques, que terá concedido o primeiro foral, como se pode deduzir das Inquirições de D. Afonso III. Não existe, no entanto, a primitiva carta de foro. Conhece-se, sim, o foral concedido por D. Manuel I em 1514, que cita um foral anterior concedido por D. Dinis.

 

O primitivo concelho tinha dimensões muito mais pequenas do que o da atualidade. Foi apenas a partir do século XIX, com as várias reformas administrativas, que Castro Daire incorporou povoações que correspondiam a pequenos concelhos ou que pertenciam a outros.

 

No município sobrevivem alguns artesãos, principalmente na zona da serra do Montemuro. A olaria de Ribolhos, quase em extinção, e a cestaria, que produz chapéus de palha, as coroças (capas feitas de junco), sebes para carros de bois, colchas e mantas, campainhas e tamancos, são as principais artes tradicionais da região.

18.Mai.16

História de Castelo de Vide

O povoamento do território do concelho de Castelo de Vide é bastante remoto. Há diversos sítios e monumentos arqueológicos a comprová-lo. A grande quantidade de elementos megalíticos existente atesta o desenvolvimento de comunidades locais e regionais durante os períodos Neolítico e Calcolítico. Foram também encontrados materiais que confirmam a presença do homem no período Paleolítico e, mais tarde, a ocupação romana e medieval.

 

Castelo de Vide

 

A existência da vila é mais recente. Em 1180, terá recebido o primeiro foral, concedido por Pedro Anes. Em 1276, nasce o concelho, separando-se de Marvão, mas só em 1310 viria a ganhar notoriedade, quando D. Dinis lhe concedeu foral e iniciou as obras do castelo e das muralhas. Mais tarde, D. Manuel I confirmaria o foral.

 

Na segunda metade do século XV, instalou-se em Castelo de Vide uma das mais numerosas comunidades judaicas de Portugal, presença ainda hoje assinalada pela judiaria e pela sinagoga, localizadas no velho casco medieval.

 

No século XVII, durante a Guerra da Restauração, a vila foi guarnecida com os muros e baluartes que ainda hoje a envolvem. À nova estrutura defensiva juntou-se, depois, o Forte de S. Roque, mandado construir em 1710.

 

Castelo de Vide foi, ao longo da primeira década do século XIX, cenário da guerra que, de forma intermitente, colocou em confronto os exércitos de Portugal, Espanha, França e Inglaterra. Durante este período, milhares de militares daqueles países instalaram-se na vila e em todo o município.

 

As tradições são uma marca vincada nas raízes culturais dos castelovidenses. As festividades mais singulares, em particular pelos seus rituais, são as da Páscoa, em que as tradições católicas misturam-se com ritos de influência judaica. Na Sexta-feira Santa, destaca-se a procissão do Enterro do Senhor, no Sábado Aleluia, a benção dos cordeiros, e, pela noite, o Aleluia. No Domingo de Páscoa celebra-se a procissão da Ressurreição do Senhor. Outras festas, como o Carnaval Trapalhão, o São João e a romaria de Nossa Senhora da Penha têm também uma forte expressão popular.