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16.Mai.16

História de Castelo de Paiva

Desde o período Paleolítico que a posição geográfica privilegiada de Castelo de Paiva constituiu um pólo de atração de vários povos que aqui se fixaram. Prova disso são os diversos monumentos megalíticos espalhados por todo o concelho. Da ocupação romana ficaram também diversos vestígios, como o Marmoiral da Boavista e a chamada Pia dos Mouros, túmulo hispano-romano, localizado no lugar de Curvite, em Sobrado.

 

Castelo de Paiva

 

Na Idade Média, esta região fazia parte do território da Anégia. Só a partir do século XI se começou a cimentar a verdadeira identidade da então chamada Terra de Paiva. Foi a partir dos primeiros anos deste século que estas terras ficaram sujeitas a uma mesma autoridade administrativa, judicial e militar.

 

Inicialmente, o município era designado apenas por Paiva, um nome encontrado pela primeira vez num documento datado do ano de 883. Só há cerca de um século e meio passou a designar-se Castelo de Paiva. A denominação Castelo remete para a existência quase certa de um antigo castro, no local da povoação que conserva aquele nome, enquanto Paiva é o nome de um dos rios que delimita o município.

 

Crê-se que Castelo, bem como Pedorido, terão pertencido ao fidalgo Egas Moniz, cujo domínio, as chamadas Terras do Ribadouro, se espalhava para além de Lamego. Ambas foram antigos portos para os barcos rabelos que por aqui passavam nas subidas e descidas do Douro.

 

Foi D. Manuel que, em 1513, concedeu foral a Castelo de Paiva. Porém, há quem defenda que D. Afonso III, em 1260, teria já outorgado um primeiro foral a esta terra do vale do Paiva.

 

O concelho passou de Julgado a Comarca em outubro de 1890, permanecendo Comarca até 1927. Atualmente, é formado por seis freguesias e tem cerca de 17 mil habitantes, ocupando uma área aproximada de 115 quilómetros quadrados.

 

A história recente do município ficou tristemente marcada pela queda da ponte de Entre-os-Rios, em março de 2001, tragédia em que morreram 59 pessoas.

16.Mai.16

História de Castelo Branco

Os primeiros documentos sobre as terras de Castelo Branco datam do século XII. No entanto, muito antes disso os primeiros povos fixaram-se aqui. Estações dolménicas e romanas em diversas freguesias, como em Alcains, Malpica do Tejo ou Sobral do Campo, são prova da ocupação remota. Durante os séculos da presença dos bárbaros e dos mouros, toda esta zona de fronteira foi exposta à violência dos invasores. O próprio nome do concelho indicia o povoamento ainda antes da chegada dos romanos. Castelo deriva do castellum, um diminutivo de castro, local onde viviam aquarteladas as primeiras populações, designadas de castrejas.

 

Castelo Branco

 

No tempo de D. Sancho I, chamava-se Cardosa à terra coberta de ruínas e matagais onde depois se veio a construir Castelo Branco. Em 1214, D. Afonso II doou estas terras à Ordem do Templo e, no ano seguinte, o Papa Inocêncio III confirmou a doação régia.

 

Os séculos XIV e XV não se revestem de importância significativa no progresso de Castelo Branco. Mas a povoação foi crescendo e, em 1510, recebeu nova carta de foral, concedida por D. Manuel I. O século XVI seria de expansão, tendo sido fundada a Misericórdia, construídos os conventos dos frades Agostinhos (1526) e dos Capuchos (1562) e a igreja de São Miguel, que tem agora o papel de Sé. No final de Quinhentos, um bispo da Guarda, D. Nuno de Noronha, mandou edificar um palácio rodeado de jardins, que atualmente funciona como sede de um museu da cidade.

 

Em 1771, o marquês de Pombal elevou Castelo Branco a cidade e criou a diocese, fatores que foram decisivos para a afirmação de Castelo Branco na região e que viriam a colocar a terra na posição importante de capital de distrito depois das reformas administrativas do liberalismo. A sede diocesana foi depois extinta, em 1881.

 

Durante o século XIX, a cidade viu nascer novas vias de comunicação e construções públicas que favoreceram o seu desenvolvimento, como foi o caso da abertura da estrada que a ligava a Abrantes e a inauguração do telégrafo entre as duas urbes. Em 1860, a iluminação pública chegou aos albicastrenses. Foi uma das primeiras cidades do país a ser eletrificada e também a receber a linha férrea, o que aconteceu em 1891.